quinta-feira, 25 de abril de 2024

25 de Abril- Em cada rosto, dignidade!


Agora vou até à Avenida dos Aliados celebrar a Festa dos Cravos

50º Aniversário do 25 de Abril


O 25 de Abril de 1974 em Portugal é realmente uma data marcante, cheia de significado e poesia. Foi o dia em que o povo português, cansado da ditadura que oprimia suas liberdades, se uniu numa revolução pacífica e determinada. É um exemplo poderoso de como a vontade coletiva pode transformar o destino de um País.

Esta revolução não apenas trouxe o fim da ditadura, mas também inaugurou uma nova era de liberdade, democracia e esperança para o país. As ruas de Lisboa, naquela primavera de 1974, ecoaram não apenas com os sons da mudança política, mas também com a poesia da transição de um regime opressivo para um regime republicano livre e pluripartidário. Rapidamente em todas cidades e aldeias do nosso País, a Revolução dos Cravos chegou e fizeram-se festas populares. Gritos de liberdade e canções de intervenção foram entoados por todo o território de Portugal.

O 25 de Abril é uma celebração da coragem e da determinação do povo português em lutar por um futuro melhor. É um lembrete de que, mesmo diante das adversidades, a união e a vontade de mudança de um povo podem superar qualquer obstáculo. Que essa data continue a inspirar gerações futuras a lutar pelos seus direitos e pela justiça, sempre de forma pacífica e entusiástica.

Logo à tarde, vou estar a celebrar na Avenida dos Aliados a Festa da Liberdade. Viva o 25 de Abril! Fascismo, nunca mais!

April 25, 1974 - April 25, 2024


Celebration of the 50th anniversary of the Carnation Revolution. The defining moment. The birth of Portuguese democracy
.
✍ "Neither pleasure, nor glory, nor power: freedom, just freedom." - Bernardo Soares

🎨 Marta Nunes

25 de Abril - Uma revolução romântica

As fotos documentam uma revolução como não voltei a ver. Civis, mulheres, crianças, sem o menor receio de levar um tiro, apesar de estarem rodeados de armas por todos os lados. (Foto Alfredo Cunha)

Poster- Grândola Vila Morena


quarta-feira, 24 de abril de 2024

Desfile de 25 de Abril na ruas do Porto, pelos Alunos da Escola Artística Soares dos Reis


Parabéns ao meu amigo José Caldas pelo empenho e trabalho na EA Soares dos Reis (clica na imagem e liga o som!)

Impeachment ao Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa! Demita-se!


Bom, ele a mim nunca me enganou. Os meus sentimentos aos burlados. Está a mais no cargo!

Marcelo não me representa mais: não é cata-vento. Está ao nível do Chega. É racista, salazarento, incita o ódio. Está um arrivista! Escolheu a dedo o energúmeno, extremista de direita e esquizóide João Miguel Tavares para discurso do dia 10 de Junho. Não me esqueci!!

Marcelo está a passos largos de ser o pior Presidente da República que já tivemos. Ultrapassou Cavaco Silva!

Somos 9 milhões de democratas! Estamos na véspera do 25 de Abril. Está na altura de nos impormos e mobilizarmo-nos para o impeachment a Marcelo Rebelo de Sousa.

Em Portugal, a destituição teria início por proposta de um quinto dos deputados da Assembleia da República, sendo necessária uma maioria qualificada de dois terços – a mesma que permite a revisão constitucional – para o processo ser julgado no STJ. Só após a condenação do Chefe de Estado por crime de responsabilidade, cometido no exercício das funções, ter transitado em julgado, caberia ao juiz-presidente do STJ enviar a certidão da decisão condenatória para o Tribunal Constitucional. Este reuniria em sessão plenária no dia seguinte e, verificada a autenticidade da certidão, declararia o Presidente da República destituído.

Poema - Botões em flor


"Na primavera, o mundo desperta,
Cores dançam ao vento, a natureza oferta,
Um poema sem rédeas, livre e aberto,
Cada verso é um brotar, um alento.

Os campos enfeitam-se de flores em festa,
E o sol, generoso, aquece a floresta,
Em cada brisa, segredos sussurrados,
Ecos de vida, em todos os lados.

As aves tecem canções no ar,
Em harmonia com o pulsar do mar,
Neste poema livre, sem amarras,
A primavera revela as suas caras.

Entre risos de crianças e suspiros de amor,
A estação das flores espalha o seu fulgor,
E neste poema, a liberdade se faz lei,
Primavera, eterna musa, és tu, em cada rei."
João Soares. 23.04.2024

Dados da OMM e Copernicus. Mortes associadas ao calor aumentam 30% na Europa


O serviço de observação da Terra da União Europeia, Copernicus, e a Organização Meteorológica Mundial (OMM) apresentaram uma análise sobre o “stress térmico extremo” que assola a Europa.

O relatório conjunto sobre o estado do clima afirma que a taxa de mortalidade devido ao clima quente aumentou 30 por cento na Europa em duas décadas. 2023 foi o ano de todos os máximos em termos de calor. Onze dos 12 meses registaram temperaturas acima da média no ar e à superfície do mar. Setembro foi mesmo o mês mais quente desde que há registos. Os poluentes que retêm o calor e obstruem a atmosfera contribuíram para elevar as temperaturas na Europa, em 2023, para níveis nunca antes registados. O estudo apurou também que os europeus, ao sofrerem com este calor sem precedentes durante o dia, acumulam stress e as noites tornam-se desconfortáveis.

“O custo da ação climática pode parecer elevado”, disse a secretária-geral da OMM, Celeste Saulo, “mas o custo da inação é muito mais elevado”.

Calor e chuva intensos
Durante o ano passado, as temperaturas na Europa estiveram acima da média durante 11 meses de 2023. O mês de setembro foi considerado o mais quente desde que há registo, de acordo com o estudo. Neste ciclo de altas temperaturas, o clima quente e seco facilitou a propagação de grandes incêndios, que por sua vez saturaram a atmosfera das cidades com a grande quantidade de fumo espalhado no ar. Portugal, Espanha e Itália são os países europeus identificados como os mais fragilizados pela seca. A Grécia está apontada como tendo sofrido o maior incêndio florestal registado na UE, com 96 mil hectares de área ardida. Mas não é só o calor a provocar desastres. As chuvas intensas também causaram inundações mortais por toda a Europa. Em 2023, o território europeu teve um aumento de sete por cento de precipitação, relativamente à média dos últimos 30 anos.

O relatório conclui que um terço da rede fluvial ultrapassou o limiar “alto” de cheias. Um sexto atingiu níveis “severos”. "A temperatura média da superfície do mar em toda a Europa foi a mais alta já registada, e os Alpes viram perda excepcional de gelo", reporta o estudo.

“Em 2023, a Europa testemunhou o maior incêndio florestal alguma vez registado, um dos anos mais chuvosos, fortes ondas de calor marinhas e inundações devastadoras generalizadas”, sublinhou Carlo Buontempo, diretor do serviço de alterações climáticas Copernicus, citado no jornal britânico The Guardian. Os glaciares dos Alpes perderam dez por cento do volume nos últimos dois anos.“As temperaturas continuam a aumentar, tornando os nossos dados cada vez mais vitais na preparação para os impactos das alterações climáticas”, acrescentou. O relatório não forneceu dados sobre o número de mortes causadas pelo calor em 2023, mas estima que houve mais 70 mil óbitos extra em 2022.

Friederike Otto, cientista climática do Imperial College London, não esteve envolvida no relatório mas admite que o “número de mortes relacionadas com o calor em 2023 provavelmente terá sido maior”.“Para muitas destas mortes, o calor adicional causado pelas emissões de combustíveis fósseis teria sido a diferença entre a vida e a morte”, adverte Otto. Ana Raquel Nunes, professora assistente de saúde e ambiente na Universidade de Warwick, externa ao estudo acentua que é “imperativo tomar medidas urgentes para proteger a saúde e incluí-la na política climática”.“Qualquer coisa menos do que isso significaria negar às gerações futuras a proteção e a previsão que merecem”, remata.

Inteligência artificial vai criar muito desemprego

A rede X anda muito silenciosa com a nova revolução tecnológica: a IA. O nosso patrão Elon Musk vai muito à frente e investe puro e duro na IA. Aqui vai um cartoon, para refletirmos. 
"- Que fazia antes de se encontrar desempregada? 
- Ocupava o seu emprego!"

terça-feira, 23 de abril de 2024

De forquilha em riste



Chega a Primavera e com ela motas e veículos todo terreno. Entram num canto da aldeia e atravessam-na a toda a brida, quitados com os símbolos do grupo e forrados de lama. Querem lá saber das crianças, dos velhos, das máquinas agrícolas a cinco à hora, dos gados guiados por pastores e cães ou do direito ao sossego de quem aqui vive. Vale a adrenalina porque os indígenas são empecilhos. Espero um acidente grave um destes dias.
Já vi grupos com dezenas deles, organizados em grupos à margem da lei, no interior do PNM. Muitos deles até são estrangeiros que vêm para aqui fazer o que não podem na terra deles. Em contrapartida, os agentes de animação turística legais têm, e bem, de se inscrever no Turismo de Portugal e possuir autorização do ICNF para orientar pessoas em percursos pedestres.
Enquanto ninguém lhes carrega hei de os receber de forquilha em riste para andarem de mansinho, como fiz na semana passada. A ver se não tomaram juízo.

Meu comentário
E ainda com probabilidade de retirada de subsídio às pessoas da aldeia. Há de uma faísca provocada pelo sobre aquecimento de pneus ou aqueles escapes potentes provocarem um incêndio, para não falar do provocado por lixo depositado. Afirmam que gostam da paisagem e da Natureza mas depois querem conduzir por cima dela na maior velocidade que puderem.
Somente por respeito à lei e ao estado de direito se resiste à vontade de espalhar estrepes nos caminhos…

Poema - Árvore naufraga

Mindelo

"Árvore naufraga quer ir ter com o mar,
Raízes cansadas de terra e chão,
Anseia pelo sal, pelo vasto, o sem par,
Navegar em ondas de pura emoção.

Os seus galhos, outrora altivos, agora clamam,
Por dançar com as brisas do oceano,
Sussurrar segredos que as marés inflamam,
E encontrar-se no horizonte, sem engano.

Despe-se das folhas, da rigidez terrestre,
Abraça a fluidez do azul infinito,
No balanço das águas, encontra o seu mestre,
Numa dança eterna, num ritmo bendito."

João Soares, 20.04.2024

segunda-feira, 22 de abril de 2024

Ode a Gaia - Tão lindo este poema para o Dia da Terra

Releif from the Ara Pacis Augustae (Altar of Augustan Peace), 9 BC, Ara Pacis Museum in Rome.

Orphic Hymn to Gaia
Divine Gaia, mother of men and of the blessed gods,
you nourish all, you give all, you bring all to fruition, and you destroy all.
When the season is fair you are heavy with fruits and growing blossoms;
and, O multiform maiden, you are the seat of the immortal cosmos,
and in the pains of labor you bring forth fruit of all kinds.
Eternal, reverend, deep-bosomed, and blessed,
you delight in the sweet breath of grass, O goddess bedecked with flowers.
Yours is the joy of the rain, and round you the intricate realm of the stars
revolves in endless and awesome flow.
But, O blessed goddess, may you multiply the gladsome fruits
and, together with the beautiful seasons, grant me favor.

A imagem mostra um relevo do Ara Pacis Augustae (Altar da Paz Augusta), 9 aC, Museu Ara Pacis em Roma.
"O painel mais bem preservado da parede leste retrata uma figura feminina sentada (acima) que foi interpretada de várias maneiras como Tellus (a Terra), Italia (Itália), Pax (Paz), bem como Vénus. O painel retrata uma cena de fertilidade humana e abundância natural Dois bebés sentam-se no colo da fêmea sentada, puxando sua roupagem. Ao redor da fêmea central está a abundância natural das terras e flanqueando-a estão as personificações da brisa terrestre e marítima. A deusa é considerada Tellus ou Pax, o tema enfatizado é a harmonia e abundância da Itália, um tema central para a mensagem de Augusto de um estado de paz restaurado para o povo romano - a Pax Romana. 

No Dia Mundial da Terra, não esquecer a deusa mitológica de Gaia. Os gregos já eram ambientalistas antes de nós. A civilização grega teve o seu desenvolvimento entre 800 e 140 a.C. Entre as civilizações europeias nascidas na Antiguidade a civilização grega foi aquela que legou ao mundo ocidental elementos essenciais para a sua constituição.

Félix Rodríguez de la Fuente - Não às touradas


Dia Mundial da Terra: reutilização de T-Shirts usadas

Sacos feitos a partir de T-shirts velhas 


Dia Mundial da Terra 2024 – Planeta vs. Plásticos
O Dia Mundial da Terra é comemorado, anualmente, a 22 de abril. Esta data visa reconhecer a importância do planeta e alertar para a preservação dos recursos naturais do mundo, tendo como tema em 2024 - Planeta versus Plásticos

O Dia Mundial da Terra é uma celebração anual que visa despertar a consciência para a necessidade de proteger os recursos naturais para que possam ser usados pelas gerações futuras. O tema escolhido para este ano pela Earth Day Network (EDN) é o Planeta versus Plásticos, almejando que haja uma redução em 60% de todos os plásticos, até 2040.

Uma forma de ajudar a diminuir o consumo de plástico passa pela utilização de outros materiais que o possam substituir, como o caso do papel. Face ao plástico, o papel tem a vantagem de ser biodegradável e ainda pode ser obtido com impactos reduzidos no ambiente quando aplicadas práticas silvícolas sustentáveis. Realça-se que o papel é amplamente reciclável e pode ser transformado em novos produtos. Ou por ideias interessantes de reutilização  (como ilustrado na imagem acima) de fazer sacos a partir de T-shirts velhas, reduzindo o uso de sacos de plástico.